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247 – Em análise publicada após o balanço anual da Petrobras, o jornal espanhol El Pais diz que companhia vai reverter o endividamento e que papeis vão valorizar: “somente o potencial de bilhões de barris de petróleo nos campos do pré-sal saltam aos olhos até dos mais desconfiados”. Leia:
O dilema de um futuro encantador, mas um presente turbulento
É praticamente unânime a avaliação de que a Petrobras é um sucesso no longo prazo. O capital, porém, é impaciente
CARLA JIMÉNEZ
Ninguém duvida que o futuro da Petrobras é brilhante e que ela está construindo com esmero as bases do seu futuro, investindo em inteligência e inovação para cumprir seus objetivos. Se comparada à estatal mexicana Pemex, por exemplo, que está no centro das atenções do mundo pelo seu projeto de abertura, a brasileira está vinte anos à frente, segundo Cesar Guzzetti, da Gaffney Cline. “Vai levar uns anos para que a Pemex veja os resultados de sua abertura”, explica Guzzetti. “As melhores oportunidades ainda não estão no México. O Brasil é mais concreto”, completa.
Somente o potencial de bilhões de barris de petróleo nos campos do pré-sal saltam aos olhos até dos mais desconfiados. Porém, a estatal brasileira enfrenta um dilema que deve mantê-la na fronteira da eficiência e da desconfiança por algum tempo. Os especialistas no assunto não têm dúvida sobre a viabilidade dos seus projetos. “Na área de engenharia naval e oceânica, vemos um programa muito consistente para novas plataformas, que é a grande infraestrutura para viabilizar o aumento substantivo da produção”, diz Stephen Segen, Professor titular de estruturas oceânica da Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Não se pode garantir o mesmo com as outras empresas de petróleo”, completa ele, que vê uma avaliação desproporcional sobre os rumos da companhia.
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