A Secretaria de Defesa Social (Seds) negou que o ex-deputado federal Romeu Queiroz e o advogado de Marcos Valério, Rogério Tolentino, ambos presos na Penitenciária José Maria Alkimin, em Ribeirão das Neves, tenham algum tipo de regalia na prisão.
Reportagem publicada no jornal “O Globo” afirmou que os dois condenados no processo do mensalão estavam em uma cela afastada dos demais detentos e com teto de gesso rebaixado e tinham acesso a chuveiro com água quente, pia e privada com assento.
“Todos os presos condenados pelo mensalão cumprem uma rotina igual à dos demais detentos do sistema prisional de Minas (...) Usam os mesmos uniformes, estão em celas de mesmas dimensões e usufruem o mesmo tempo/horário de banho de sol”, respondeu a Seds. Além disso, conforme a secretaria, todos os detentos da unidade têm acesso a vaso sanitário e pia.
Queiroz e Tolentino estão detidos na ala de Triagem II e dividem um chuveiro com água quente com mais oito pessoas também detidas nessa ala especial. O local é destinado a presos que, por algum motivo, precisam ficar temporariamente separados dos demais.
A secretaria informou que ambos estão na ala de triagem por motivos de segurança. “A localização do cumprimento da pena, entretanto, pode mudar a qualquer momento, de acordo com avaliações da situação dos presos ou de segurança. Outros detentos serão transferidos para o local, segundo necessidade”, diz a Seds.
Queiroz e Tolentino, como os demais detentos, podem receber visitas aos sábados e domingos, de forma alternada, entre as 8h da manhã e as 5h da tarde. As visitas aos detentos precisam ser autorizadas. Presas na Penitenciária Feminina Estevão Pinto, a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabelo, e a ex-funcionária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos, já recebem visitas normalmente.
Indefinição. O empresário Marcos Valério ainda aguarda uma decisão do Supremo Tribunal Federal para ser transferido do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde está preso, para o presídio Nelson Hungria, em Contagem. Lá já cumprem pena o ex vice-presidente do Banco Rural, José Roberto Salgado, e o ex-diretor Vinícius Samarane.
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