quarta-feira, 24 de julho de 2013

MUDANÇAS NO MAIS MÉDICOS

Bombardeado com críticas sobre o programa Mais Médicos, o governo já admite rever sua decisão de ampliar o curso de medicina com os dois anos extras de serviços prestados no SUS (Sistema Único de Saúde).
Lançado há 16 dias pela presidente Dilma Rousseff via medida provisória, o Mais Médicos tem dois eixos: fixar médicos brasileiros e estrangeiros em regiões carentes desses profissionais, e ampliar o curso de medicina com dois anos de trabalho na rede pública de saúde.
A proposta conquistou a resistência de médicos, parlamentares e faculdades de medicina públicas e privadas.
Após reunião com o CNE (Conselho Nacional de Educação), nesta quarta-feira (24), os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Aloizio Mercadante (Educação) falaram sobre soluções alternativas que serão estudadas.
"Você teria dois anos adicionais, obrigatoriamente para todos os estudantes de medicina, como residência médica e iniciaria seu desenvolvimento --porque algumas têm mais de dois anos-- no âmbito do SUS. Em vez de serem dois anos a mais de graduação, a recomendação da comissão de especialistas do MEC é que fossem dois anos de residência médica", afirmou Mercadante.
Segundo o ministro, a ideia dos especialistas é manter a graduação com os seis anos atuais e tornar obrigatório o início da residência médica --na área de especialidade escolhida pelo formado-- logo após a conclusão dos seis anos de graduação. Hoje não há vagas de residência para todos os formados, e a residência médica é optativa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário, dúvida ou sugestão.