E assim se passaram dez anos... Da primeira posse de Lula, em janeiro de 2002, à festança marcada para esta quarta-feira 20, em São Paulo, o PT pode olhar para trás e comemorar, agora, uma década de hegemonia no poder. Quase um terço de sua história de 33 anos de vida. Para qualquer partido político, em qualquer parte do mundo, um feito e tanto. Dando ainda mais graça às festividades, o PT pode exibir a popularidade recorde da presidente Dilma Rousseff, a força incomparável do ex-presidente Lula e os recentes resultados das eleições municipais, nas quais seus quadros assumiram São Paulo, a maior cidade do País, e outros 615 municípios. Foi uma multiplicação por 5,5 em relação ao número de conquistas municipais no ano 2000.
No campo das realizações, o partido afirma não menos que, praticamente, erradicou a miséria da vida nacional. Na terça-feira 19, a presidente Dilma Rousseff anunciou a extensão do programa Bolsa Família para mais 2,5 milhões de beneficiários, o que elevaria para 22 milhões o número de pessoas que, em razão do programa assistencial, teriam deixado a faixa mais baixa da sociedade apenas nos últimos dois anos. Outros 40 milhões teriam pulado a linha da miséria durante a Era Lula. "Com este ato, o Brasil vira uma página decisiva na nossa longa história de exclusão social", disse Dilma. Faltariam, apenas, mais 790 mil pessoas no Bolsa Família para se poder dizer que não há mais miseráveis no Brasil.
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