A sucessão do governador do Rio, Sergio Cabral, do PMDB, está lançada. Na segunda-feira 18, em ato formal diante de lideranças de seu partido, o PR, o ex-governador Anthony Garotinho foi lançado como candidato a governador em 2014. Entusiasmado, ele traçou como meta, além da própria eleição, eleger uma bancada de nove deputados federais e 12 deputados estaduais. Garotinho será um dos mais críticos adversários da gestão Cabral.
No PT, que faz parte da aliança de sustentação de Cabral, o senador Lindbergh Farias também já é visto como candidato. Para tanto, uma senha foi desatada. O programa de televisão do partido, que destacará a performance de Lindbergh no Senado e o desempenho do partido nas eleições municipais do ano passado, foi dirigido pelo marqueteiro João Santana. Irá ao ar esta semana. Santana foi liberado pessoalmente pelo ex-presidente Lula para fazer o trabalho. A autorização de Lula em liberar Santana para qualquer atividade nos
Estados é sempre vista, dentro do PT, como apoio direto do próprio ex-presidente ao projeto político em curso. Ou seja, Lula deu o sinal de que está com a candidatura de Lindbergh, o que deverá provocar reflexos imediatos na amarração atual em torno do governo do Estado. O PT se prepara para desembarbar da aliança e entrar na oposição a Cabral.
Pelo governo, ainda que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, seja visto como o nome com mais chances, as articulações estão fechadas em torno do vice-governador Luiz Eduardo Pezão. Ele próprio está passando por ajustes estéticos para se apresentar da melhor maneira ao eleitorado.
Com três candidatos pesos pesados, a sucessão do governador Cabral está absolutamente aberta.
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