Apesar das pressões sobre a pré-candidatura de Fernando Haddad neste momento e da ansiedade para que Lula entre definitivamente na campanha, o PT considera a alta rejeição a José Serra um trunfo do ex-ministro da Educação na disputa de outubro – principalmente, em um eventual 2º turno entre os dois. “Acho que a candidatura do Serra representa o passado. Há um desgaste dos oito anos de Serra/Kassab em São Paulo”, afirma Paulo Teixeira. Segundo o Ibope, 35% dos eleitores não votariam no tucano (percentual muito próximo ao do recordista de rejeição, Netinho de Paula, do PCdoB, que tem 38%). Hoje, 12% dos eleitores dizem que não votariam em Haddad.
“O Serra tem mais rejeição do que voto, e você largar com mais rejeição do que voto é muito complicado. É um desastre. Ele está na frente porque é lembrado. Mais nada. Quando começar a campanha, ninguém sabe o que vai acontecer”, diz Ranulfo. “Acho que o Serra é um candidato com sérias dificuldades. Talvez ninguém possa tirá-lo do 2º turno, mas talvez chegue lá e não ganhe O Serra não agrega. É um nome gasto, tem uma boa largada, mas dificuldades de chegada.”
fonte: Paulo Texeira é analista político
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