quarta-feira, 9 de março de 2011

PMDB E OS CARGOS DE DILMA

Um mês e meio de confronto com a presidente da República por causa dos cargos nos ministérios e no segundo escalão foi suficiente para o PMDB mudar a sua forma de conviver com Dilma Rousseff. A partir de agora, a decisão dos peemedebistas é de não mais falar em cargos nas conversas com a presidente, pois é sabido que ela detesta o assunto.

Está prevista uma nova rodada de negociações em torno de nomes do PMDB depois do Carnaval, quando serão definidos os postos em que deverão ser acomodados alguns dos derrotados, como o ex-ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), os ex-governadores José Maranhão (Paraíba), Iris Rezende (Goiás) e Orlando Pessutti (Paraná). Em nenhum momento, porém, a cúpula falará com a presidente. O interlocutor será o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.

Para Dilma o PMDB tem outro tipo de mensagem, a de que se convenceu de que é governo de fato e de direito e, com ela, quem conversa é o vice, Michel Temer, presidente licenciado da legenda. Qualquer queixa que o partido tiver, no máximo, será levada a Temer, que decidirá se vai encaminhá-la à presidente.
WILL NUNES COMENTA: são dois os motivos que levaram o PMDB a se recolher, informam dirigentes da legenda. Em primeiro lugar, o partido percebeu que Dilma não se deixa pressionar por cargos. Ela sabe que os partidos têm direito a eles na divisão dos pedaços do bolo para a base aliada. Mas quer que as coisas ocorram no devido tempo. E nos lugares apropriados. Por exemplo: para as vice-presidências do Banco do Brasil e da Caixa não quer nomes de partidos, mas técnicos que entendam de assuntos financeiros. Não se importa se esses técnicos forem apadrinhados por alguma legenda.

Um comentário:

  1. Coitado do Will. não sabe dar palpites nem na política da sua cidade muito menos na política nacional

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