A longa lista de projetos que aguardam deliberação da Câmara derruba a desculpa usada por alguns dos deputados flagrados pelo GLOBO, na última quinta-feira, registrando presença no plenário da Câmara e embarcando, logo em seguida, para seus respectivos estados: a de que não havia nada para fazer na Casa.
As votações noturnas e concentradas nas terças e nas quartas têm sido insuficientes para dar conta dos projetos definidos como prioritários pelos líderes partidários. Dos 53 projetos que estão na fila para serem votados até o fim do ano, apenas 11 foram apreciados até agora — apenas 20% do total, sendo que a maioria prevê aumento de gasto público e atende a grupo de pressões.
Nesta semana, a pauta começa a ser atropelada pela votação dos quatro projetos que tratam do sistema de exploração do pré-sal, que vão monopolizar as atenções. O cálculo dos líderes é que o debate e a votação desses projetos possa se arrastar por até um mês.
Para alguns deputados, a quinta-feira poderia ser mais proveitosa e utilizada para votar projetos relevantes e discutir propostas polêmicas. Mas o que tem acontecido é o contrário: a maioria viaja na quinta-feira com a sensação do dever cumprido por ter participado de votações na véspera até tarde. Olha o problema maior são os pré-candidatos a deputados que ficam assediando as bases eleitorais dos atuais parlamentares e a exigência dos prefeitos, correligionários em receber a visita dos deputados. Mas, vamos lá, mesmo que isso esteja acontecendo e, acontece, trabalhar três dias na semana, para ganhar o que eles ganham até eu que sou bobo, gostaria.
As votações noturnas e concentradas nas terças e nas quartas têm sido insuficientes para dar conta dos projetos definidos como prioritários pelos líderes partidários. Dos 53 projetos que estão na fila para serem votados até o fim do ano, apenas 11 foram apreciados até agora — apenas 20% do total, sendo que a maioria prevê aumento de gasto público e atende a grupo de pressões.
Nesta semana, a pauta começa a ser atropelada pela votação dos quatro projetos que tratam do sistema de exploração do pré-sal, que vão monopolizar as atenções. O cálculo dos líderes é que o debate e a votação desses projetos possa se arrastar por até um mês.
Para alguns deputados, a quinta-feira poderia ser mais proveitosa e utilizada para votar projetos relevantes e discutir propostas polêmicas. Mas o que tem acontecido é o contrário: a maioria viaja na quinta-feira com a sensação do dever cumprido por ter participado de votações na véspera até tarde. Olha o problema maior são os pré-candidatos a deputados que ficam assediando as bases eleitorais dos atuais parlamentares e a exigência dos prefeitos, correligionários em receber a visita dos deputados. Mas, vamos lá, mesmo que isso esteja acontecendo e, acontece, trabalhar três dias na semana, para ganhar o que eles ganham até eu que sou bobo, gostaria.
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