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Não se pode falar em consenso no staff da presidente Dilma Rousseff. Mesmo porque a última palavra sempre será dela. Por outro lado, considera-se que Dilma está a um passo de ser conduzida ao cargo, devido aos erros clamorosos do governo Temer.
Há conversas internas no seu staff sobre as estratégias a serem adotadas, caso o impeachment seja derrubado. E começa a ser formado algum consenso em relação ao tema, que passa pela necessidade de um amplo acordo nacional.
Três questões são fundamentais:
1. Dilma reinstituída no cargo
2. Dilma se manter no cargo para poder passar para o seu sucessor, como mandam as normas democráticas.
3. Poderá ser em 2018 ou agora, se vingar a ideia de antecipar as eleições. Mas eleição antecipada só com pacto político para reforma.
São os três pontos inegociáveis. O resto é negociável, eleição antecipada, mandato tampão ou mandato estendido, tudo é negociável. Se encontrar uma solução defensável, que acene para a volta à normalidade democrática, o presidente do Senado Renan Calheiros terá interesse em levar adiante.
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