Sob pressão do Palácio do Planalto, a bancada do PMDB de Minas Gerais decidiu não lançar candidato oficial para a sucessão do líder do partido na Câmara.
Sem consenso, a bancada mineira do partido liberou seus integrantes para votarem individualmente no processo de escolha marcado para o início de fevereiro.
Na tentativa de reeleger Leonardo Picciani (PMDB-RJ), aliado da presidente Dilma Rousseff, o governo federal ofereceu ao deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) o comando do Ministério da Aviação Civil.
Para nomeá-lo, no entanto, a presidente aguardava uma sinalização do PMDB de Minas Gerais de que não se posicionaria contra a candidatura do peemedebista carioca.
Com a decisão da bancada mineira de ficar neutra, a petista deverá se reunir com Mauro Lopes nesta semana para discutir sua indicação.
A decisão da bancada mineira foi tomada em reunião na sede estadual do partido, em Belo Horizonte. Como não houve consenso em torno de um nome, o deputado federal Newton Cardoso Jr. decidiu desistir de se lançar candidato.
Ainda que a bancada mineira fique neutra, o deputado federal Leonardo Quintão informou que será candidato de maneira independente. "Eu serei o único candidato de Minas Gerais e conto com o apoio de 5 dos 7 peemedebistas mineiros", disse.
Ele ressaltou que sua candidatura não é nem favorável nem contrária ao impeachment da presidente, mas respeitará a decisão da maioria da bancada do partido sobre o assunto. "Picciani tem mentido que minha candidatura trabalha a favor do impeachment", disse.
Segundo ele, o presidente do PMDB em Minas Gerais, Antônio Andrade, buscará integrantes do Palácio do Planalto para esclarecer a questão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário, dúvida ou sugestão.