A nova realidade do ensino superior privado após as restrições no programa de financiamento do governo, o Fies, pode servir para estimular transações de fusão e aquisição no setor. Mais capitalizadas que concorrentes, as companhias de grande porte tendem a buscar crescimento e ganhos de escala por meio de compra de ativos ao longo do ano. As transações, porém, dependem da agilidade do Ministério da Educação, em meio ao ambiente de crise política, de dar sequência a processos envolvendo as empresas do setor.
De um lado, grandes grupos veem nas aquisições uma oportunidade para receita, sinergias de custos e ganhos de margem num momento em que a matrícula de novos estudantes não é mais tão forte quanto no auge do Fies. Ao mesmo tempo, donos de companhias de menor porte podem decidir pela venda ao sentirem o impacto da crise e das restrições no programa.
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