Na primeira eleição em que será proibido o financiamento empresarial das campanhas, a Igreja Católica, os advogados e a sociedade civil estarão de olho nos gastos suspeitos dos candidatos. O acordo para levar comitês voluntários de fiscalização ao maior número possível de municípios foi selado nessa terça-feira (12) entre a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e teve a adesão de outras entidades, chegando a envolver mais de 50 grupos representantes da população. Os responsáveis em cada cidade vão avaliar o nível das ações dos que concorrem aos cargos em outubro em relação aos valores que eles declararem ter arrecadado ao longo do processo. Aqueles que tiverem gastos incompatíveis com a verba disponível serão denunciados ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral.
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