O país esteja tão mal hoje, quanto no tempo do governo do PSDB. “Se você pensar, no governo daquele senhor Fernando – não o defenestrado – o outro, que está por aí, pontificando como sempre, o Brasil quebrou duas vezes. O que eu estou chamando de quebrar? Não ter o suficiente e precisar recorrer ao FMI. No governo dele, duas vezes o Brasil recorreu ao Fundo Monetário Internacional. Hoje, não. Hoje temos dinheiro no FMI, quer dizer, nós não estamos tão ruins, como estivemos.”
Segundo ele, a diferença é que hoje a mídia está em campanha contra Dilma. “A imprensa não dizia nada, pelo menos nada de tão pavoroso como passou a dizer no governo Dilma. Então não estou tão impressionado assim com a situação econômica. É que houve notoriamente uma crise internacional muito grande. A Dilma pegou essa crise. Eu não vou dizer que a administração dela é isso e aquilo, porque não sou político, não estou por dentro, mas, seguramente, não é calamitosa como a de Fernando Henrique. Logo, o que há de diferente? Há que a imprensa resolveu derrubar a Dilma.”
Crítico contumaz da mídia tradicional brasileira, o jurista ressaltou o poder dos veículos de comunicação e sua capacidade de interferir na conjuntura. “O poder da mídia é muito grande, então fica essa sensação de que o Brasil está mal. Se um de nós aqui fosse empresário e todo dia lesse que o Brasil está mal, que o Brasil não paga, isso e aquilo. Ia investir? É claro que não ia. Só um louco iria. Isso significa um aprofundamento da situação”, apontou.
Jurista:Bandeira de Mello
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