A polêmica em volta da saúde de Montes Claros pode criar um
novo cenário político para 2016. Em visível recuperação popular o prefeito Ruy
Muniz conseguiu fazer o que a oposição
não tinha feito até agora, criar um fato com grande repercussão negativa capaz de inibir a sua
popularidade.
Depois de um ínicio difícil quando teve que tomar medidas impopulares na administração como ajuste nas contas públicas, demissões, confronto com a câmara municipal, taxa de lixo, etc...
Tudo indicava que o futuro seria de grande desgaste popular facilitando a vida dos oposicionistas. Mas o que parecia impossível, passou a virar realidade.
Muniz conseguiu reverter o quadro, para tristeza da oposição, que ficou perdida diante de argumentos para combater a onda de notícias positivas do governo municipal.
Mas não é, que o prefeito conseguiu fazer o impossível! Dá de mal beijada o discurso para a oposição. A crise na saúde.
Sem uma didática popular, não soube explicar até agora para a população os motivos que levaram a tomar determinadas medidas nessa área. Muniz errou na estratégia de bater de frente com os hospitais e com o governo do estado, com números que mais complicam do que esclarece para os menos favorecidos a realidade dos fatos. Ou seja o discurso do prefeito não chega com clareza a quem mais precisa do atendimento; a população mais carente.
Criou numa parcela da sociedade rejeição e ainda colocou nos braços da oposição um discurso forte que se chegar à população mais humilde terá um efeito de uma bomba.
Se já está difícil explicar agora a celeuma, imagine durante o processo eleitoral aonde os ânimos ficam mais exaltados e a guerra da propaganda eleitoral com o apoio dos marqueteiros fica a flor da pele.
A falta de habilidade política pode trazer sérias consequências ao projeto de reeleição do prefeito, que precisa urgentemente mudar o foco da crise dos hospitais e voltar a propagar as ações positivas da administração.
Caso não consiga, terá dado para a oposição uma farta munição e uma estrutura de um discurso forte na eleição de 2016, que pode tornar a eleição do próximo ano uma verdadeira guerra atrás do precioso voto do senhor eleitor.
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