Os documentos dos acordos de delação premiada do doleiro Alberto
Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto
Costa mostram que eles não contaram às autoridades tudo o que prometeram
revelar na fase de negociação de suas colaborações.
Os papéis relativos às tratativas dos acordos enviados ao STF
(Supremo Tribunal Federal) indicavam que Youssef iria revelar crime de
corrupção cometido pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) e Costa apontaria
pagamentos de propinas para o presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL) e seu colega Romero Jucá (PMDB-RR).
Segundo a Folha de São Paulo, como isso não ocorreu, os inquéritos
sobre Aécio e Jucá acabaram sendo arquivados, e a investigação sobre
Renan só continuou em razão de outros elementos apontados pelo
Ministério Público.
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