Sem direito a aparte ou de defesa, o presidente municipal do PSDB, deputado João Leite, levantou-se e saiu em protesto do plenário no qual tinha acabado de tomar posse com outros 76 deputados, no domingo (1º), durante leitura da mensagem do governador Fernando Pimentel (PT) feita por seu vice, Antônio Andrade (PMDB). Sem a mesma energia do petista, Andrade fez uma leitura burocrática de um discurso que, segundo a oposição, a chamou para o confronto.
Na visão de Pimentel, o choque de gestão (modelo tucano de governar) foi uma farsa ao não sanear as contar públicas e deixar déficit de R$ 2,1 bilhões e uma enorme dívida social. Já fora do plenário, João Leite encontrou o direito de resposta nos microfones da imprensa e avisou: “Estamos prontos para a guerra”. O líder do Governo, Durval Ângelo (PT), mordeu e soprou: “Nós vamos provar que o governo deles (tucanos) era de faz de conta, mas não queremos guerra, só paz e amor”, disse, parodiando o ex-presidente Lula.
Há uma convicção na Assembleia segundo a qual, por maior que seja a maioria parlamentar, deve haver um mínimo de acordo para não paralisar a Casa. Tudo indica que emoções não faltarão.
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