As missões do senador Aécio Neves (PSDB) para 2014 não se mostram
nada fáceis. O presidente nacional do PSDB precisa se reconstruir após a
derrota para a presidente Dilma Rousseff (PT), definir uma nova linha
de oposição no Congresso, enfrentar os embates internos do PSDB para
2018 e, por fim, se esquivar das CPIs em Minas Gerais e evitar a debandada de aliados no Estado em que governo por oito anos.
O governo de Fernando Pimentel (PT) estabelece um marco na política
mineira após mais de uma década de comando dos tucanos. Partidos que até
pouco tempo integravam a base aliada de Aécio e lhe sustentavam
politicamente agora mudam de lado e apoiam o petista.
Aécio começou a força-tarefa para evitar o esvaziamento em Minas, mas
o trabalho é duro. "O Aécio tem meu respeito, minha admiração e é meu
candidato (à Presidência) em 2018. Mas aqui (em Minas) é outra
história", disse o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) ao
Estadão.
"O PDT não tem nada a ver com as posições do PSDB. Tomamos uma
decisão interna e vamos construir um bloco parlamentar independente. A
postura do bloco não será atrapalhar o governo", explica.
O PMDB, por exemplo, que é aliado de Pimentel, já dá como certo o
apoio do PSD e PV. "Grande parte do PSD também virá. Alguns deputados
podem não vir e podem espernear do jeito que quiserem. Mas grande parte
vem conosco", disse o vice-governador Antônio Andrade (PMDB).
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