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Foram 31 dias de festa no país. O Brasil viveu a Copa do Mundo da melhor maneira possível, angariando todos os dividendos possíveis com o Mundial, que foi um sucesso inegável. Se para a Seleção Brasileira, a semifinal foi o passo derradeiro, com uma derrota fragorosa para a agora tetra campeã Alemanha, fora dos campos, a correta organização da Copa foi notícia em todo o mundo. Confirmou-se na prática o que a presidente Dilma Rousseff (PT) previu em discursos. Sem dúvidas, foi a Copa das Copas.
Um dos saldos da Copa é o valor de R$ 142 milhões injetados na economia entre 2010 e 2014. E a escolha das 12 cidades-sedes não foi à toa: o objetivo era espalhar a riqueza para todas as regiões, com desenvolvimento para comercio, indústria e serviços. Mais de 3,6 milhões de pessoas circularam pelo Brasil, o dobro em comparação à Copa do Mundo na África do Sul (2010). Apenas com visitantes, o país terá retorno de, no mínimo, R$ 25 bilhões. Esse valor quita gastos do governo federal em infraestrutura, mobilidade urbana e segurança feitos para receber o evento e que ficarão como legado para população ao término dele.
A competição atraiu cerca de 700 mil visitantes estrangeiros. Os gargalos que se anunciavam como intransponíveis, especialmente nos aeroportos, não ocorreram. Os jogos se deram de maneira pacífica. Os poucos protestos foram esvaziados. A repercussão na mídia internacional à receptividade oferecida pelos brasileiros aos visitantes foi em tudo positiva para o Brasil. Mais de 3 bilhões de pessoas ao redor do mundo assistiram às partidas. Numa enquete com mais de mil jornalistas estrangeiros, a Copa foi considerada a melhor de todas as já realizadas em termos de organização, empolgação e resultados esportivos.
Em termos de segurança, correu praticamente à perfeição. Torcedores violentos ou foram impedidos de entrar no País já em seus países de origem ou foram presos aqui. Numa operação elogiada pela famosa polícia inglesa Scotland Yard, a polícia civil do Rio de Janeiro prendeu uma quadrilha internacional de vendas de ingressos VIP que abalou a estrutura da Fifa. Os jogos, sem exceção, não registraram incidentes.
Só para a cidade São Paulo, por exemplo, o retorno financeiro foi superior a R$ 1 bilhão. O número de turistas no período ultrapassou os 500 mil, sendo 200 mil estrangeiros. Esses dados superaram as expectativas criadas antes do início do Mundial, quando os órgãos responsáveis acreditavam que São Paulo receberia cerca de 70 mil turistas de outros países e que a Copa renderia aproximadamente R$ 700 milhões. A ocupação de hotéis teve média de 64%, subindo para 75% na véspera e em dias de jogos.
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