sábado, 31 de maio de 2014

PARACATU: ~DEPUTADO ALMIR PARACA NÃO SERÁ CANDIDATO A REELEIÇÃO

Mais um cobiçado vácuo político se abre na região: depois do espaço deixado pelo ex-ministro da Agricultura, deputado federal Antônio Andrade, do PMDB, que não disputará a reeleição e deverá concorrer como vice na chapa encabeçada por Fernando Pimentel, pré-candidato do PT a governador do Estado, chegou a vez de Almir Paraca, do PT, ex-prefeito e atual deputado estadual.  “Não serei candidato”, declara Paraca, que, como Andrade, é majoritário em Paracatu e no Noroeste de Minas.    
Desta vez, parece que a decisão é para valer. Como repórter, acompanhei a carreira de Almir Paraca, desde quando ele, conhecido no meio político apenas como o irmão mais novo de Jueli Cardoso, líder esquerdista e candidato petista a prefeito de Paracatu, foi eleito vereador. Almir, depois, elegeu-se
 deputado estadual, prefeito e novamente deputado por duas vezes.

Em algumas oportunidades, mormente quando esteve em disputa o cargo de prefeito, ele fez declarações idênticas, jurando não lançar candidatura própria. Duvidei:
 
“Então, como repórter, vou anunciar que o senhor não será candidato, e que quem estiver pensando em votar no senhor está liberado para fazer outro compromisso. Posso falar isso?” – perguntei/provoquei, mais de uma vez. Almir Paraca, sintomaticamente, pulava uns três metros para trás e gritava: “Ocê tá doido?”...
Repeti a mesma pergunta agora ao deputado e ele, com tranqüilidade, relembrando o passado, respondeu sorrindo: “Pode falar”. Acrescentou que já comunicou a decisão ao seu partido e às suas bases eleitorais. Disse que participará do processo político deste ano, mas apenas ajudando, dentro do PT, nas futuras campanhas de Nilmário Miranda, a deputado federal; Fernando Pimentel, a governador de Minas; e Dilma Roussef, a presidente da República. Apoiará um candidato do PT a deputado estadual, mas o nome ainda não está definido.

Resumo da ópera: das outras vezes, quando perguntei/provoquei, Paraca “pulou de banda,
sartou fora”, deu um pulão. Agora, nem um pulinho, daqueles de agradecimento a São Longuinho. Deve ser verdade. A não ser que... 



Do Toco do Pecado, Florival Ferreira

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