sábado, 17 de maio de 2014

ORION TEIXEIRA: PSDB PREOCUPADO COM A PRÉ-CANDIDATURA DE PIMENTA DA VEIGA

Além da desvantagem ante o rival e pré-candidato a governador pelo PT, Fernando Pimentel, o PSDB decidiu se antecipar e lançar a chapa completa às eleições estaduais na próxima segunda-feira (19). A maior preocupação dos tucanos, hoje, é com a Copa do Mundo, que começa no dia 12 de junho e deve “engolir” um mês de campanha, ofuscando e anulando quaisquer atos com repercussões eleitorais. 
 
Como Pimenta precisa melhorar a posição nas pesquisas, decidiram colocar os três pré-candidatos na rua: além do cabeça de chapa, oficializarão Dinis Pinheiro (PP), atual presidente da Assembleia Legislativa, para a vaga de vice, e o ex-governador Antonio Anastasia para a de senador, durante megaevento.
 
PT e PSDB não abrem seus números de pesquisa, mas a convicção geral é de que o petista continua liderando a disputa a exemplo do que acontecia no final do ano passado, quando a última pesquisa foi divulgada. Inicialmente, o ato de segunda-feira marcaria apenas a pré-candidatura de Dinis, deixando a de Anastasia para outro momento. 
 
Com a mudança, pretendem usar, daqui pra frente, a liderança do ex-governador e de Dinis para compensar também a ausência, cada vez mais acentuada, do pré-candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves, após a melhora da posição deste nas pesquisas nacionais. Já a convenção partidária está marcada para 10 de junho, o primeiro dia permitido pela legislação para esse tipo de evento. Com esse movimento, além dos programas partidários de televisão exibidos nos últimos dias, os tucanos esperam que Pimenta da Veiga possa aprumar. Concluída a montagem da chapa, ficarão abertas somente as vagas de primeiro e segundo suplentes. A primeira está prometida para o PSD, por meio de seu presidente regional e deputado Alexandre Silveira; a segunda está entre o PSB e o DEM.
 
O PSB ainda não se definiu, dividido que está entre candidatura própria e aliança com o PSDB. Os dois partidos são aliados há 14 anos no Estado e não haveria razão, a não ser a orientação nacional, para que não mantenham a coligação. O presidenciável Eduardo Campos (PSB) tinha, ou ainda tem, pacto informal com Aécio Neves, mas o crescimento do tucano e a presença da ex-ministra Marina Silva, futura candidata a vice do pessebista, podem antecipar mudanças.
 

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