quarta-feira, 2 de abril de 2014

OPINIÃO DE ORION TEIXEIRA SOBRE A POSSIVEL CANDIDATURA DO PREFEITO DE BH

Como bola da vez, cheia ou não, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), chamou para si o jogo sucessório e o conduz até os 45 minutos do segundo tempo de seu prazo. Até sexta-feira (4), dia final para a desincompatibilização, ele e seus aliados avaliam três cenários, dos quais dois podem sacudir a sucessão mineira e abalar a concorrência.

O primeiro deles é ficar como está e concluir o mandato, reforçando o PSDB; o segundo é sair candidato a governador e, a exemplo do presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, criar a terceira via na bipolarizada sucessão; e o terceiro cenário, sonho dos ‘lacerdistas’, ele sai candidato tendo como vice o tucano Pimenta da Veiga, que hoje é o pré-candidato a governador lançado pelo presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) e por outros 15 partidos.

Diante desses cenários, é bom que o belo-horizontino saiba que se Lacerda deixar o cargo, o prefeito interino será o vereador Léo Burguês (PTdoB), atual presidente da Câmara, já que o vice-prefeito Délio Malheiros (PV) embarca hoje para a Europa e só retorna no dia 12 de abril.

Tudo isso somado, o resultado de tanta emoção já é conhecido do leitor. Apesar da vontade pessoal e de seu grupo, Lacerda não se preparou para ser candidato. Para sê-lo, é preciso contar com tempo mínimo de televisão e com aliados partidários. Não existem mais aliados no mercado político eleitoral e nem o PSB tem tempo para levar a mensagem na televisão.

Para o secretário do PSB estadual, deputado Wander Borges, a tendência fortalece o primeiro cenário. “Somos da base do governo tucano. Fui secretário por três anos, a secretária Ana Gazolla está na Educação e o filho do prefeito, Thiago, que não é filiado, está secretário. Acho que iremos todos apoiar o PSDB”.

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