O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, não só reafirmou seu apoio à pré-candidatura a governador do tucano Pimenta da Veiga como mandou apagar o fogo amigo dentro do próprio partido. Os tucanos não têm dúvida de que o indiciamento de Pimenta tenha sido obra do aparelhamento petista na Polícia Federal, mas admitem que houve dedo de “aliado” na repercussão negativa e alimentação da boataria sobre troca de candidatos. O foco já foi identificado e devidamente controlado.
Ainda no domingo, Pimenta foi chamado por Aécio a São Paulo, onde participaram de jantar com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab (ex-prefeito paulistano) e, ontem, de encontro na Associação Comercial paulista. Os movimentos de Aécio produziram efeitos imediatos. Ainda na tarde de ontem, Pimenta reuniu o conselho político da campanha para definir os próximos passos. De São Paulo, trouxe a data de 10 de junho para a convenção tucana que homologará seu nome e ainda convidou os partidos aliados para o que chamaram de “convenção coletiva”.
Antes dessa data, os aliados pretendem trazer a Minas o senador tucano, que é pré-candidato presidencial, para fazer o lançamento do candidato a vice, Dinis Pinheiro, atual presidente da Assembleia Legislativa. Alguns pressionam esse lançamento de olho nas bases eleitorais de Dinis.
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