Passados cinco meses da largada nas trocas no primeiro escalão, Dilma não
consegue fechar a equação e agora está a um mês do fim do prazo fixado pela Lei
Eleitoral. Em 5 de abril, os ministros, diretores e superintendentes de empresas
públicas, além de chefes de órgãos de assessoramento direto têm de deixar seus
cargos para disputar as eleições.
Quando mais a presidente insiste em fazer a omelete sem quebrar os ovos, mais
problemas causa para si própria, primeiro com reações no legislativo, depois com
enorme dispêndio de energia e tempo para contê-las, e a inevitável paralisia da
própria reforma ministerial. Neste momento, todos esperam: o PROS, de Ciro
Gomes, o PMDB de Cunha e Temer, o próprio PT, além de uma fila de legendas
médias – todas dispostas a somar-se aos rebeldes pemedebistas.
Quando mais Cunha cresce, mais Temer encolhe. O deputado surfa na
insatisfação geral, enquanto o vice-presidente se debate entre as alas do
partido que não consegue controlar.
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