As águas voltaram a correr para o moinho da presidente Dilma Rousseff, alimentando a recuperação de sua popularidade que, segundo auxiliares, agora estaria na casa dos 40%, e, por decorrência, sua competitividade eleitoral. As pesquisas dirão. E, com isso, os adversários avaliam as condições de cada um para representar o papel de anti-Dilma no pleito de 2014, no esforço para barrar sua reeleição ou acumular forças para remover o PT do governo em 2018. Insere-se nesse movimento o encontro de quinta-feira entre os presidenciáveis Aécio Neves, do PSDB, e Eduardo Campos, do PSB.
O crescimento de 1,5% da economia brasileira no segundo trimestre, superando a taxa de desenvolvidos e emergentes, inclusive os Estados Unidos, excetuando-se apenas a China, deve dar novo impulso à recuperação da presidente. O índice superou as previsões mais otimistas e desmentiu as hegemônicas profecias negativas. O foguetório foi discreto: o ministro da Fazenda, Guido Mantega, proclamou a superação do "fundo do poço" mas previu crescimento moderado para o ano. Fora do governo, quem divergiu da manada e acertou foi o presidente da CNI, Robson Andrade. Em artigo na semana passada, ele apontou discrepância entre o pessimismo dos analistas e a realidade dos empresários, apostando na recuperação. A indústria, de fato, retomou a dinâmica, crescendo 2%, embora a agricultura tenha contribuído mais com o resultado trimestral.
Na frente social, Dilma parece estar ganhando a guerra do Programa Mais Médicos. Se ele der certo, lavrará dois tentos. Ganhará para si e para o candidato do PT ao governo de São Paulo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ela tem viajado intensamente pelo Sudeste - região em que mais caiu e onde vem obtendo a melhor recuperação. Vem se recompondo com os partidos aliados. E como eles não resistiram a cometer mais um desatino, preservando o mandato do deputado condenado Natan Donadon, pode sobrar apenas para o Congresso os protestos esperados para o Sete de Setembro. No resto do semestre, a aposta de Dilma é no êxito das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos ao setor privado. Se o governo não cometer grandes erros, se o inesperado e o imprevisível não emergirem com a força de junho, Dilma deve começar 2014 como a candidata mais competitiva, ainda que não volte a ser a franca favorita de antes. Como candidata, ela precisa é resolver seus problemas com o PMDB e com os partidos da amplia coligação que a elegeu, em 2010. Esse quadro é que vem pautando os movimentos dos adversários.
Na frente social, Dilma parece estar ganhando a guerra do Programa Mais Médicos. Se ele der certo, lavrará dois tentos. Ganhará para si e para o candidato do PT ao governo de São Paulo, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Ela tem viajado intensamente pelo Sudeste - região em que mais caiu e onde vem obtendo a melhor recuperação. Vem se recompondo com os partidos aliados. E como eles não resistiram a cometer mais um desatino, preservando o mandato do deputado condenado Natan Donadon, pode sobrar apenas para o Congresso os protestos esperados para o Sete de Setembro. No resto do semestre, a aposta de Dilma é no êxito das concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos ao setor privado. Se o governo não cometer grandes erros, se o inesperado e o imprevisível não emergirem com a força de junho, Dilma deve começar 2014 como a candidata mais competitiva, ainda que não volte a ser a franca favorita de antes. Como candidata, ela precisa é resolver seus problemas com o PMDB e com os partidos da amplia coligação que a elegeu, em 2010. Esse quadro é que vem pautando os movimentos dos adversários.
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