O cigarro eletrônico pode salvar as vidas de milhões de fumantes, afirmaram nesta terça-feira (12/11) os participantes de uma conferência sobre a rápida expansão deste dispositivo da qual participaram especialistas, políticos e empresários.
No entanto, outros participantes destacaram que, por enquanto, não há informações sobre os efeitos nocivos do dispositivo, particularmente a longo prazo.
O cigarro eletrônico tem perdido a aura de artigo sofisticado e está ganhando adeptos como uma forma relativamente eficaz de parar de fumar, com o apoio de um número crescente de estudos favoráveis. As vendas dobraram e estima-se que sete milhões de pessoas fumem cigarros eletrônicos.
“Os cigarros matam 5,4 milhões de pessoas por ano no mundo”, avaliou Robert West, professor de saúde mental e diretor de estudos sobre o tabaco na Escola Universitária de Londres (UCL). Segundo ele, o uso de cigarros eletrônicos pode salvar milhões de vidas, mas seria preciso saber “se é possível alcançar esse objetivo e como atingi-lo da melhor forma” possível.
Jacques Le Houezec, consultor em saúde pública e dependência do tabaco, afirmou aos presentes que os cigarros eletrônicos contêm algumas substâncias nocivas, mas seus níveis de toxicidade são de 9 a 450 vezes inferiores aos dos cigarros de tabaco.
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