segunda-feira, 26 de agosto de 2013

PATOS DE MINAS-MG: A NOVELA DA UFU

A Universidade Federal de Uberlândia poderá usar o terreno da Escola Agrícola para a construção do Campus de Patos de Minas. A decisão do Governo de Minas de disponibilizar a área de 50 hectares para a reitoria da UFU foi confirmada pelo secretário de estado da agricultura, Elmiro Nascimento. A decisão, no entanto, está longe de acabar com a polêmica em torno da construção do Campus na cidade.

De acordo com o secretário, Elmiro Nascimento, da parte do Governo do Estado não haverá problemas em ceder o imóvel para a construção do Campus da UFU em Patos de Minas. Segundo ele, como o terreno é de responsabilidade da EPAMIG, será necessário apenas uma formalização por parte do conselho da entidade, o que deve acontecer em um encontro a ser realizado nos próximos dias.

Outra condicionante para a doação do terreno para a Universidade Federal de Uberlândia é a manutenção da Escola Agrotécnica Afonso Queiroz. “São 200 alunos estudando ali e nós temos que nos preocupar com eles também”, destacou o secretário Elmiro Nascimento.

A sinalização favorável do secretário Elmiro Nascimento para a doação do terreno, no entanto, não significa que o problema em torno do terreno para a construção do Campus da UFU em Patos de Minas está resolvido. Assim como aconteceu com o imóvel na região dos 30 Paus, onde a construção do Campus foi embargada pela Justiça, também há questionamentos se o terreno da Escola Agrícola é a melhor opção.

Na última quinta-feira (22), o ex-vereador Isaías Martins protocolou representações no Ministério Público Estadual e no Ministério Público Federal para fazer com que a Administração Municipal realize um chamamento público para a doação de um terreno para a construção do Campus da UFU. Segundo o líder comunitário, existem pessoas interessadas em doar terrenos para este fim.

O ex-vereador avaliou a área de 50 hectares da Escola Agrícola em R$ 15 milhões de reais e destacou que o imóvel vai precisar de infraestrutura que deverão ser realizadas com dinheiro do povo, ao passo que, com o chamamento público, essas despesas ficariam por conta de quem for doar o imóvel.

Autor: Maurício Rocha


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