A presidente Dilma Rousseff vai sancionar projeto de lei que, neste momento de fortes debates, deve gerar ainda mais polêmica. Depois de dez anos de tramitação no Congresso, o PLC 3/2013 foi aprovado sem alarde pelos parlamentares em 12 de julho. Ele estabelece a obrigatoriedade de atendimento "emergencial, integral e multidisciplinar" às vítimas de violência sexual. Esse atendimento inclui a administração, se indicada, da chamada pílula do dia seguinte, que induz ao aborto. A presidente irá anunciar hoje sua sanção a esse projeto de lei, avançando ao encontro da chamada agenda progressista dos movimentos de mulheres. A autoria do projeto original é da deputada Iara Bernardi (PT-SP).
Antes mesmo da assinatura presidencial, representantes de grupos católicos, pentecostais e espíritas se reuniram com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para pressionar o governo pelo veto parcial ao projeto de lei, justamente no ponto em que permite a possibilidade de acesso à pílula do dia seguinte na rede do SUS.
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