O governo chega aos seis meses com uma imagem muito boa, apesar de que nem todos (como é natural) fiquem felizes com isso.
Existem diversas pesquisas publicadas sobre como é percebido pela sociedade. Vários resultados são relevantes, mas um é fundamental: a vasta maioria dos entrevistados diz estar satisfeita com seu trabalho.
Dilma tem um nível de aprovação popular superior a qualquer outro presidente em momento semelhante. Nenhum chegou ao final de seu primeiro semestre com números iguais. Nem Lula, que só foi além mais tarde, no segundo ano de seu segundo mandato.
Não é apenas isso que as pesquisas mostram. Quando, em pesquisas qualitativas, se aprofundam as perguntas de avaliação de seu comportamento, o que se vê é uma ampla tolerância em relação ao que as pessoas entendem como um período de adaptação e aprendizagem.
Para aqueles que votaram nela, a informação de que ela não tinha experiência política anterior não era fundamental e, provavelmente, sequer relevante. Tanto que não hesitaram em preferi-la a quem se apresentava como mais qualificado e que possuía, segundo qualquer critério objetivo, mais credenciais no currículo.
As 47 milhões de pessoas que votaram em Dilma no primeiro turno a escolheram sabendo o que faziam. Não foram iludidas a vê-la como o que não era. Sua campanha não inventou uma biografia.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
Existem diversas pesquisas publicadas sobre como é percebido pela sociedade. Vários resultados são relevantes, mas um é fundamental: a vasta maioria dos entrevistados diz estar satisfeita com seu trabalho.
Dilma tem um nível de aprovação popular superior a qualquer outro presidente em momento semelhante. Nenhum chegou ao final de seu primeiro semestre com números iguais. Nem Lula, que só foi além mais tarde, no segundo ano de seu segundo mandato.
Não é apenas isso que as pesquisas mostram. Quando, em pesquisas qualitativas, se aprofundam as perguntas de avaliação de seu comportamento, o que se vê é uma ampla tolerância em relação ao que as pessoas entendem como um período de adaptação e aprendizagem.
Para aqueles que votaram nela, a informação de que ela não tinha experiência política anterior não era fundamental e, provavelmente, sequer relevante. Tanto que não hesitaram em preferi-la a quem se apresentava como mais qualificado e que possuía, segundo qualquer critério objetivo, mais credenciais no currículo.
As 47 milhões de pessoas que votaram em Dilma no primeiro turno a escolheram sabendo o que faziam. Não foram iludidas a vê-la como o que não era. Sua campanha não inventou uma biografia.
Marcos Coimbra é sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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