A Justiça suíça autorizou o Brasil a usar documentos e extratos bancários reunidos pelos procuradores em Berna para processar por improbidade administrativas os responsáveis por irregularidades em licitações públicas envolvendo o Metrô de São Paulo e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A decisão foi tomada pelo Tribunal Penal da Suíça em 11 de março, mas apenas agora foi tornada pública.
O Tribunal Federal suíço autorizou ainda a utilização das informações para processos civis em curso no Brasil. Os dados se referem inclusive a contas de empresas controladas por Ademir Venâncio, ex-diretor da CPTM. Em 2013, o Ministério Público em São Paulo informou que o ex-diretor mantinha US$ 1,2 milhão em contas na Suíça, algo que ele negava.
A nova autorização de uso de documentos são considerados como fundamentais para que o Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo e o Ministério Público Federal (MPF) possam investigar atos de improbidade administrativa envolvendo os tucanos, e não apenas crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
WILL NUNES; a corrupção não envolve apenas um partido, ela se alastrou em várias correntes partidárias, inclusive o PSDB que tanto defende a moral e os bons costumes.
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