Diante da perspectiva de que o vice Michel Temer assuma a Presidência com o impedimento da presidente Dilma Rousseff, a cúpula do PMDB discute medidas de transição da economia que não descartam políticas impopulares, incluindo aumento de impostos. O debate já preocupa integrantes do partido, por temerem que iniciativas desse tipo possam prejudicar o desempenho dos peemedebistas nas eleições municipais de outubro. O PMDB é o partido com maior número de prefeituras no País.
Cautelosos, aliados do vice têm desautorizado publicamente qualquer especulação sobre a política econômica e formação da equipe para a área numa eventual gestão Temer. A precaução é tamanha que eles dizem que mesmo o documento "Ponte para o Futuro" - lançado em outubro com propostas para reequilibrar as contas públicas com desindexação do salário mínimo e de benefícios previdenciários - não deve ser visto como um "Plano Temer" definitivo, justamente por causa das medidas impopulares previstas no texto.
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