Quando o asfalto não dá votos. Apesar de ser o grande sonho dos prefeitos e de quem convive diariamente com a poeira, o asfaltamento de ruas não significa unanimidade. Explico: suponhamos que num bairro de 1.000 pessoas o desenvolvimento tenha chegado com o chão preto. Ai, vejamos que o administrador público tenha 10% de radicais, que não vota nele de jeito nenhum ; 15% que acha obrigação; 10% de uma classe social ou mais insatisfeita com o governo, ou seja no fritar dos ovos o benefício é importante, mas longe de ser 100%.
Além de obras um governo popular precisa de sentimento e companheiros. O senhor eleitor pode até ser passivo no início de qualquer administração, mas com a aproximação da eleição o seu humor muda, se torna crítico e exigente.
Basta relembrar alguns projetos , ações e conquistas sociais dos anos de poder do PT, que uma parcela da população já não tem o mesmo olhar de gratidão: bolsa família, casa própria, facilidade para adquirir automóvel, viajar de avião, acesso a escola técnica, faculdade, Fies, Prouni, etc....
Também não se assuste amanhã, a economia melhorando o governo federal voltar aos bons índices de popularidade, levando em consideração que apesar de ter se tornado mais exigente e desconfiado com os políticos o cidadão gosta mesmo é de refletir o momento que está vivendo.
Como se vê, logo abaixo, lembrando um trecho da letra "comida" da banda Titãs, que além de asfalto, o povo precisa de comida, diversão e arte:
A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte
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