Talvez com a nova lei eleitoral que proíbe a doação de dinheiro de empresas para os candidatos, e uma maior fiscalização dos recursos nas campanhas, a gente tenha uma luz no fim do túnel para aumentar a representatividade política de Montes Claros e do Norte de Minas na Câmara federal e na Assembleia de Minas. Explico:
A força do poder econômico é o que extrai a essência dos votos para fora. Candidatos de outras regiões de Minas com muita estrutura financeira seduz o eleitor com promessas vazias e campanhas fartas. Alienando, principalmente a classe de menor poder aquisitivo distribuindo uma máquina de benesses de todas as maneiras inimagináveis.
Agora, com o dinheiro curto terão que se concentrar nas suas cidades e regiões de origem - já que aqui é o complemento dos votos das suas bases eleitorais.
Podemos até continuar tendo candidatos de fora - paraquedistas em época de eleição, porém sem a estrutura suficiente para levar os votos de antes.
Sem o derramamento de dinheiro proporcionado pelo os candidatos de fora, as campanhas serão mais enxutas oferecendo mais oportunidade para os nomes da terra expressar com mais igualdade suas propostas aumentando assim, as chances reais de vitória.
Caso isso ocorra os cidadãos do Norte de Minas poderão quem sabe finalmente entender que só a união de todos com uma forte representatividade política será capaz de colocar na pauta do dia projetos para desenvolver e oferecer a nossa querida gente norte mineira novos caminhos para a cidadania.
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