Nada são flores, caso o produtor rural, Osmani Barbosa se filie ao PMDB e saia candidato a prefeito de Montes Claros. O fato de ser bem relacionado socialmente e ter apoio de alguns segmentos empresariais da sociedade, tudo isso é importante para uma candidatura, mas não é tudo.
O mais interessante seria mesmo se tivesse filiado há mais tempo no PMDB e iniciado um trabalho popular com penetração nas classes sociais menos favorecidas.
Mas, como o partido estava amarrado (permanece momentaneamente) no governo municipal, com o vice-prefeito peemedebista José Vicente, o processo de planejamento de candidatura própria ficou no segundo plano para não desagradar o prefeito.
O afastamento da atual administração vai começar agora no mês de janeiro ou início de fevereiro 2016, com a filiação do Osmani.
Após esta decisão vai ficar claro que o PMDB caminhará mesmo com pré-candidatura própria para disputar a prefeitura.
É, aí que vai surgir as pedras no caminho de Barbosa. A primeira é que a lei eleitoral não permite campanha fora de época;
foi reduzido o período de campanha eleitoral de rua, rádio e tv;
além do PMDB, quais seriam os outros partidos da aliança para dá musculatura ao seu nome;
sem o dinheiro empresarial para os partidos e candidatos, teremos uma eleição mais enxuta, limitando o marketing político,dificultando que o seu nome chegue com mais rapidez a um público maior.
Portanto a caminhada de Osmani Barbosa rumo a prefeitura de Montes Claros também não será fácil, muitas pedras e obstáculos no caminho.
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