Os últimos três anos foram de escassez de chuva em Minas e a estiagem não só causou a crise hídrica, mas também atingiu as obras de prevenção que, desde 2012, não saíram do papel. A inércia nas ações de combate aos desastres provocados pelos temporais é motivo de disputa política entre a atual gestão do governo estadual e a anterior. Conforme a Secretaria de Estado de Transportes e Obras (Setop), a gestão petista assumiu em 2015 tendo 15 obras com verbas autorizadas (R$ 230 milhões), mas que não tinham nem projetos para serem licitadas – o que impossibilita a retirada do recurso. Já o PSDB, partido que governou o Estado nos últimos 12 anos, diz que os trabalhos não foram para frente porque a União só repassou R$ 8 milhões.
Das 15 obras, 13 são para contenção de encostas. Entre os municípios que seriam contemplados estão Ouro Preto, na região Central, Além Paraíba, na Zona da Mata, e Sabará, na região metropolitana da capital, que sofreram com problemas causados pelas chuvas neste verão. Sabará, inclusive, está na lista de cidades que decretaram situação de emergência.
Conforme a Setop, no início de 2015 não havia sequer condições de licitar essas obras, pois os projetos não teriam sido elaborados. A pasta esclareceu que esses estudos estão sendo realizados e a expectativa é que estejam prontos para realizar a concorrência no primeiro semestre deste ano
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