quarta-feira, 29 de abril de 2015

PEEMEDEBISTAS E O AUMENTO DA VERBA DO FUNDO PARTIDÁRIO

Despesas não contigenciáveis
Despesas não contigenciáveis
Relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi quem incluiu no projeto aprovado pelo Congresso o aumento de R$ 289,5 milhões para R$ 867,5 milhões na destinação de verbas para o chamado Fundo Partidário. Ou seja, um acréscimo de cerca de R$ 500 milhões para serem distribuídos entre os partidos políticos.
Nesta quarta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou-se publicamente contrário ao aumento em época de crise econômica.
Renan disse que o projeto não foi suficientemente discutido e que a presidente Dilma Rousseff errou ao não ter vetado essa parte do texto.
E o vice-presidente da República, Michel Temer, que é presidente nacional do PMDB, defendeu o contigenciamento da verba (ou seja, sua não-liberação) pelo governo federal.
Mas, ouvido pelo iG, Romero Jucá simplesmente desmetiu os dois principais caciques de seu partido.
Primeiro, afirmou que o assunto foi, sim, “suficientemente discutido” e que ele incluiu a verba na LDO atendendo a um pedido formal de praticamente todos os partidos, entre os quais a direção nacional do seu PMDB.
Romero disse também que o jurista Michel Temer erra ao propor que a Presidência da República determine o contigenciamento do aumento de verbas para o Fundo Partidário.
Ele lembra que as verbas destinadas ao Fundo, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, não podem deixar de ser empenhadas pelo Poder Executivo.

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