O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e o secretário-adjunto estadual de Educação, Carlão Pereira (PT), foram hostilizados ontem à tarde por alguns clientes, quando deixavam um restaurante na Região Centro-Sul da capital. Um homem com camisa de um time de futebol mostrou ao ministro um guardanapo com os dizeres: “Fora PT”. Enquanto um grupo engrossou o coro dos insatisfeitos e bateu palmas para o manifestante, outros clientes gritaram o nome do petista. Patrus tentou dialogar, mas diante da acusação de corrupção disse que iria processar o manifestante.
Carlão também rebateu as críticas que inflamaram ainda mais o homem. Ele disse que era empresário e, por causa do PT, foi “obrigado a dispensar funcionários”. Ele confessou que sonega impostos, mas emendou: “Eu sonego para não dar dinheiro para partido ladrão”. De Patrus, ele ouviu: “Sou muito mais honesto que você”. O bate-boca terminou com a intervenção de outros clientes do restaurante.
Mais tarde, Patrus comentou o episódio na sua página no Facebook. Disse que "este não vai ser o país do ódio. Ninguém vai nos tirar das ruas de Belo Horizonte".
WILL NUNES:
Boa parte da grande imprensa registra isso com um ar de alegria, já que alimenta todos os dias esse tipo de atitude. Acontece que hoje é o PT, Patrus, Lula, Dilma, etc. Quando for o PSDB; Aécio Neves, Fernando Henrique, Serra.... Estão brincando com fogo, hoje são políticos e, amanhã? Pode ser o Judiciário, imprensa, outros setores da sociedade.
Gente radical não tem limites, não sabe respeitar o contraditório,a democracia a liberdade. Essa imprensa que hoje apoia boa parte dos políticos radicais pode ser vítima de atitudes também preconceituosas num futuro próximo que não leva a lugar nenhum. A história mostra isso. Basta lembrar a morte de Getúlio Vargas quando o povo se rebelou contra oposicionistas e a imprensa da época que apoiava o golpe e pedia a cabeça do ex-presidente.
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