Esperava-se que com a falta de chuva em Minas Gerais a dengue recuasse consideravelmente. Porém, o que tem acontecido em 2015 é justamente o contrário. De janeiro a setembro, houve 127,2 mil registros confirmados da doença, um aumento de 165% em relação ao mesmo período do ano passado (47,9 mil).
Uma das justificativas para a elevação está no armazenamento de água feito por muita gente para escapar da crise hídrica. “Neste ano, percebemos um aumento no número de reservatórios de água de chuva, que possivelmente interfere nessa transmissão”, explica a coordenadora do Programa Estadual de Controle Permanente da Dengue da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Geane Andrade. Em Governador Valadares (Leste de Minas), por exemplo, em quatro bairros da cidade com maior índice de infestação de larvas do mosquito transmissor, a maioria dos focos (52%) estava concentrada em tinas, tonéis e tambores usados pela população para guardar água
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