segunda-feira, 26 de outubro de 2015

CUNHA EM BUSCA DE APOIO

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O tempo corre contra o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), nos processos a que responde no Supremo Tribunal Federal (STF). Esta é a semana final para que seus advogados respondam à notificação expedida no último dia 26. Cunha é réu na investigação que apura crimes de corrupção e formação de quadrilha, entre outros. O parlamentar recebeu a denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR), em agosto, e seus advogados teriam 15 dias para apresentar a defesa junto ao STF, mas apelaram e conseguiram outra quinzena para apresentar a defesa. O prazo de esgota em início de novembro.
Se o quadro de fragilidade jurídica do peemedebista aumenta na medida em que o se esgotam os prazos para a defesa das denúncias contra ele, no nível político não é diferente. Em entrevista a um diário conservador paulistano, publicada nesta segunda-feira, o também deputado federal e ex-governador de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) afirma que o presidente da Câmara não tem legitimidade para conduzir um processo de impeachment, por ter sido denunciado sob acusação de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

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