Os prefeitos do Norte de Minas
precisarão administrar queda no
Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Prefeitos, Congresso Nacional e governo
federal conseguiram costurar um acordo que previa, para o primeiro
decêndio de julho, um aumento de meio ponto percentual no FPM sobre o
período retroativo a um ano. No entanto, a União está enviando valores
retroativos sobre seis meses, obrigando os gestores a reordenar seus
cronogramas financeiros.
Única receita
Como o FPM constitui basicamente a única
receita de municípios pequenos, os recursos mal bancam as
despesas: “Não dá para fazer investimento. A gente paga a folha e se
limita a cumprir as obrigações constitucionais”, comenta os prefeitos das pequenas cidades.
A notícia negativa se agrava ainda mais quando falta planejamento.De acordo com a
Receita Federal, a previsão para julho deste ano é de queda de 17% em
relação a julho do ano passado.
A Confederação Nacional dos Municípios
lembra aos gestores municipais que até maio o Fundo historicamente
apresentou crescimento. Porém, de junho até outubro o repasse é menor. A
orientação é que os gestores controlem ainda mais as despesas para
enfrentar esses meses.
O Fundo de Participação dos Municípios é
dividido de acordo com o tamanho da cidade, que são classificadas com
índices de 0,6 a 2,0. Para este primeiro decêndio, os municípios
receberão conforme a tabela abaixo:
0.6- R$ 135.071,31.
0.8- R$ 180.085,08.
1.0- R$ 225.118,85.
1.2- R$ 170.142,62
1.4- R$ 315.166,39.
1.6- R$ 360.190,15.
1.8- R$ 405.213,92.
2.0- R$ 450.239,33
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