segunda-feira, 29 de junho de 2015

SUCESSÃO MUNICIPAL EM BH

Com opções de nomes já conhecidos, PT, PSDB e PMDB querem submeter seus pré-candidatos a pesquisas de opinião para legitimar a escolha e partir para a disputa com o máximo de apoio e unidade.
Presidente do PT da capital, o deputado federal Miguel Corrêa Junior avalia que as pesquisas vão apontar o melhor nome para representar o partido nas eleições de 2016, já que “é mais possível acertar uma decisão a partir de uma consulta do eleitorado”. Além disso, ele acredita que o candidato escolhido precisa reunir os perfis político e técnico.
De posse dos nomes “mais populares”, quem vai bater o martelo mesmo é o governador Fernando Pimentel, que vai conduzir as negociações com siglas aliadas ao governo. “Nós queremos uma candidatura que represente BH para os próximos anos. Vamos buscar alianças com os partidos que sustentam o governo Pimentel. Faremos isso pela liderança do governador”, ressalta Miguel Corrêa.
Já o PSDB belo-horizontino, que é comandado pelo empresário Reinaldo Alves Costa, vai organizar, no segundo semestre, reuniões com a militância e a população para que o PSDB construa “uma plataforma que atenda as expectativas da grande maioria da população”. A partir daí, a sigla vai buscar um entendimento com o senador Aécio Neves, presidente nacional do partido. A bênção de Aécio é considerada um “passaporte” para a vitória na capital, já que o senador teve larga vantagem de votos em Belo Horizonte na disputa pela Presidência em 2014.
O PMDB também quer “mapear” a votação de seus pré-candidatos. “Vamos fazer pesquisas quantitativa e qualitativa para ver quem tem mais condições de ser o candidato. Vai ser uma escolha harmônica”, adianta o presidente da sigla em Belo Horizonte, deputado federal Leonardo Quintão.
Só então9 o partido vai ouvir suas principais lideranças no Estado: o vice-governador Antônio Andrade e o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes.
Partido do prefeito Marcio Lacerda, o PSB não tem planos de fazer pesquisas com o eleitorado. Segundo o presidente da sigla em Belo Horizonte, Pier Senesi, o partido inicia no próximo mês discussões com os principais nomes do partido. “É muito cedo para falar qualquer coisa a respeito. (A definição do nome) vai acontecer no momento certo. Precisamos ouvir a nossa liderança máxima, que é Marcio Lacerda”, explica.
Lacerda assumiu no início do mês o comando do PSB em Minas, o que dá a ele mais poder de decisão sobre os rumos da sigla.

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