O PMDB se prepara para anunciar, no congresso nacional da sigla marcado para agosto, que terá candidatura própria ao Palácio do Planalto nas eleições de 2018. A informação foi confirmada ao Congresso em Foco pelo líder do partido na Câmara, deputado Leonardo Picciani (RJ). Segundo ele, prevalece na sigla o entendimento de que essa decisão é inadiável.
“Esse é um ponto pacífico dentro do partido, de unidade interna. O PMDB precisa – até por razões de manter o partido unido, grande – ter um projeto próprio depois de 24 anos. Acho que agora está maduro este momento”, declarou. A última vez que a legenda lançou nome próprio à sucessão presidencial foi em 1994, quando Orestes Quércia ficou apenas na quarta colocação, com 2,7 milhões de votos.
A ideia é definir o lançamento da candidatura própria ainda em 2015, no evento partidário, para que o PMDB possa discutir um nome competitivo até a próxima disputa presidencial, explica o vice-presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO). Entre os nomes mais cotados pela cúpula partidária para a sucessão de Dilma estão o do vice-presidente da República Michel Temer, o do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ).
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