A troca no comando do governo de Minas aprofundou a crise do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg), que está sem pagar os salários dos agentes de saúde credenciados – médicos, enfermeiras, odontólogos – e também os fornecedores. Os funcionários efetivos receberam no quinto dia útil apenas os salários de dezembro, sem horas extras, vale-transporte e tíquetes-refeição, que correspondem a quase 50% do valor total dos proventos. Ontem, de acordo com os servidores, apenas um médico trabalhava no pronto-atendimento do hospital.
Os profissionais credenciados, diferentemente dos efetivos, recebem sempre no último dia útil do mês seguinte, ou seja, os salários de novembro deveriam ter sido quitados em 30 de dezembro. Mas, em razão da transmissão do governo de Alberto Pinto Coelho (PP) para o petista Fernando Pimentel, o estado fechou seu orçamento ainda em novembro, sem qualquer provisão para o pagamento dos servidores e fornecedores do Ipsemg.
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