O governador eleito de Minas, Fernando Pimentel, deverá começar a montar o Secretariado dele nesta semana. Antes do anúncio oficial, as especulações livres aumentam. A proliferação de grupos de pressão para emplacar secretários cresce neste instante. Pelo que já apareceu em comentários de bastidores, vários deputados federais e estaduais do PT estariam cotados para o Secretariado.
Entre os federais, Miguel Corrêa, Reginaldo Lopes, Odair Cunha. Em verdade, circulam em todo o Estado vários personagens que aparecem em listas especulativas, cotados para o primeiro escalão do futuro governo; muitos sem padrinhos que os avalizem. Em cada sucessão, é notável o desfile de pretensões em busca de luminosidade ao lado do astro-rei do momento.
Em verdade, Pimentel, nesta semana, deverá ampliar as “conversas secretas” com os caciques dos partidos que o apoiaram na campanha eleitoral. É com eles que o governador eleito trocará figurinhas antes de decidir quem convidará para o Secretariado. Os pesos e as medidas para formar o governo serão políticos; nada singulares nem especiais. É bom levar em consideração que um homem forte na escalação dos jogadores para o futuro Secretariado é o vice-governador Antônio Andrade, do PMDB.
Pimentel, que saiu para descansar uns dias depois da campanha do segundo turno para reeleger Dilma Rousseff, começa a conversar para valer sobre a constituição do governo que assumirá o poder em Minas em janeiro. Na conversa com os aliados, além do Secretariado, Pimentel deverá colocar na pauta a reforma administrativa que pretende fazer. Para esta reforma ele ainda não anunciou se recorrerá a Assembleia Legislativa ou, à moda dos tucanos, pedirá aos deputados que aprovem uma Lei Delegada que lhe garanta liberdade para reformatar a administração
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