domingo, 9 de novembro de 2014

JORNAL O TEMPO: SUPLENTES PODEM ASSUMIR CADEIRA NA CÂMARA FEDERAL

Especulações sobre nomes de deputados federais e estaduais eleitos que podem assumir cargos no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) e na administração do governador eleito de Minas, Fernando Pimentel (PT) geram expectativas de alteração da configuração das bancadas na Assembleia de Minas e na Câmara Federal antes da legislatura 2015-2019 começar.

O deputado federal mais votado em Minas, Reginaldo Lopes (PT) é nome cotado para assumir o Ministério da Educação. Já o parlamentar federal Miguel Corrêa (PT) é um dos favoritos para assumir a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional, Políticas Urbanas e Gestão Metropolitana. Amparado na influência do trabalho de articulação política realizado durante a campanha de Pimentel, o presidente do PT de Minas e reeleito para o Congresso, Odair Cunha (PT), é cogitado para ser secretário estadual de Governo. Já o deputado reeleito Saraiva Felipe (PMDB) poderia deixar o Distrito Federal para ser secretário de Saúde no Estado.
Se as especulações se confirmarem, os deputados federais Ademir Camilo (PROS) e Nilmário Miranda (PT) devem permanecer na Câmara mesmo sem ter conseguido votos o bastante. Além deles, quem também pode assumir uma cadeira em Brasília é a ex-prefeita de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, Maria do Carmo Lara (PT) e a irmã do prefeito de Montes Claros, no Norte de Minas, Rui Muniz (PRB), Ariadna Muniz (PRB).
Maria do Carmo e Ariadna Muniz não seriam alçadas à Câmara. No entanto o segundo e terceiro suplentes da chapa encabeçada pelo PT, Silas Brasileiro (PMDB) e Wadson Ribeiro (PCdoB) podem ser nomeados para ocupar as secretarias de Agricultura e de Esportes no governo de Pimentel, respectivamente.
Em Minas, os eleitos para a Assembleia Legislativa Tadeu Martins (PMDB), que pode assumir a Secretaria estadual de Turismo, Carlos Henrique (PRB), sem pasta definida, e Mário Henrique Caixa (PCdoB), também cogitado para a Secretaria de Esportes, devem abrir espaço para suplentes.
Os contemplados seriam Tony Carlos (PMDB), que já é deputado estadual, a viúva do ex-prefeito de Varginha, no Sul de Minas, Mauro Teixeira, Geisa Teixeira (PT), e Geraldo Pimenta (PCdoB).
Escolha. Uma das siglas apoiadoras de Pimentel, o PROS, tem presença garantida no governo do petista. A legenda pediu espaço nas pastas da Saúde, do Trabalho e do Desenvolvimento do Norte e Nordeste. Por ser presidente da legenda no Estado e deputado federal, Ademir Camilo tem cacife para reivindicar uma secretaria para si, mas prefere continuar na Câmara. “Prefiro continuar na Câmara por uma questão partidária. Posso continuar aqui porque a aliança em torno de Pimentel tem cinco partidos. Há muito espaço, e deputados devem ser chamados para o Executivo”, alega.
Futuro
Espera. Nilmário Miranda diz que está preocupado em terminar “bem” a atual legislatura. “Vamos esperar. Deputados importantes na campanha podem assumir cargos nos governos federal ou estadual.”
PCdoB
Aliado. A banca do PCdoB da Assembleia se reuniu, nesta quinta, na Casa para fazer um balanço do processo eleitoral e debater sobre as prioridades para a próxima legislatura. 

Aliado. Apesar de não ter coligado com o PT na chapa proporcional para a disputa de vagas na Assembleia, a sigla vai apoiar Fernando Pimentel. O partido elegeu três deputados estaduais. De acordo com o presidente estadual da sigla, Wadson Ribeiro, qualquer um deles podem se tornar secretários.

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