As pesquisas mostram Fernando Pimentel (PT) na frente, mas também deixam claro a força do Aécio e Anastasia em Minas. Um bom percentual dos eleitores do Pimentel votam no Aécio e com o passar do tempo é óbvio que uma boa parte migraram para Pimenta da Veiga (PSDB), quando perceberem que ele é o candidato do sistema.
O que o Pimentel não pode é repetir a mesma estratégia do Hélio Costa, liderando as pesquisas na eleição passada para governador e de olho nos votos aecista fez uma campanha sem questionar o governo do Aécio, resultado perdeu a eleição.
A estratégia dos tucanos será a mesma. Veja bem! Aécio bem avaliado em Minas, com a oposição de olho nos seus votos e sem bater nos seus pontos fracos, ele continua com a popularidade em alta.
No momento certo (reta final da campanha) ele transfere todo o seu capital eleitoral para o seu candidato. Aí, oposição de novo fica chupando o dedo.
Na minha opinião, fica claro que o caminho da oposição esse ano precisa ser o inverso. Mostrar os defeitos do governo tucano em Minas, incluindo os equívocos cometidos por Aécio durante a sua administração.
Se os oposicionistas não colar rejeição no Aécio, ele dará o mesmo nó dado na eleição que Hélio Costa perdeu para Anastasia.
Análise dos marqueteiros é a seguinte. Não se pode bater no Aécio em Minas, já que ele é bem avaliado. Mas, eu me pergunto se não for questionado o senador não transfere votos para o seu candidato?
Fica a pergunta no ar. Bater ou não bater no Aécio? Aécio Neves é um político bem articulado que consegue se relacionar bem com todo mundo, inclusive com a grande imprensa que não para de lhe bajular. Nem uma nota negativa sai contra o senador, o mesmo é intocável.
E nos bastidores sabe fazer política como poucos. Em Minas se a oposição quiser realmente tomar o poder dos tucanos, só tem um caminho, mostrar de maneira competente as mazelas dos 12 anos de poder do tucanato no estado, caso contrário corre o sério risco de naufragar novamente na reta final.
Quando falo em bater no Aécio, não é simplesmente criticar o senador, é mostrar os equívocos cometidos na sua administração e questionar com inteligência os 12 anos de poder do PSDB no estado mineiro.
E para fazer isto, é preciso muita competência, já que de bobo os tucanos não tem nem as penas em Minas.
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