O evento anual em que são batizados dezenas de bebês na Capela Sistina, no Vaticano, ganhou neste domingo uma série de novos contornos sob a condução do Papa Francisco. Além de apostar num discuso mais informal, bem-humorado e mais sucinto do que os de seus antecessores, o Pontífice surpreendeu ao batizar dois bebês que, em muitos casos, seriam recebidos com um pé atrás na Igreja Católica: o filho de uma mãe solteira e o de um casal que se casou apenas com um matrimônio civil.
Na cerimônia em que 32 bebês foram batizados, um deles era filho de uma mulher que inclusive mandara uma carta ao Papa, dizendo que havia pensado em abortar depois que o companheiro a abandonara. Em maio de 2013, durante a celebração de uma outra missa no Vaticano, o Pontífice já havia deixado claro que sua postura em relação às crianças filhas de mães solteiras seria mais liberal.
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