domingo, 20 de outubro de 2013

PATOS DE MINAS: PROCESSO SELETIVO VIRA CASO DE POLÍCIA

O processo seletivo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Patos de Minas para a contratação de profissionais para trabalharem na UPA Porte III virou caso de polícia no final da tarde dessa sexta-feira (18). As atendentes designadas para fazer as inscrições simplesmente foram embora deixando dezenas de candidatos na fila. Eles acionaram a Polícia Militar e a imprensa para garantirem seus direitos.
 O Centro de Treinamento da Saúde foi o local destinado para a realização das inscrições. Segundo os candidatos, a Secretaria Municipal de Saúde designou três atendentes para receber os pretendentes às vagas. Mas o número não foi suficiente. Às 17 horas, prazo final designado pelo edital do processo seletivo, as atendentes simplesmente foram embora sem atender as pessoas que estavam na fila.
 O servidor público, Pedro Paulo da Silva, estava revoltado. Ele disse que chegou ao local de inscrições por volta das 16h, por tanto, dentro do prazo estabelecido pelo edital e não foi recebido. Mais de 30 pessoas estavam nessas condições. Elas estavam revoltadas. A Polícia Militar foi acionada e orientou os candidatos a se dirigirem para a 86ª Companhia da PM para registrar a ocorrência, mas alguns já tinham ido embora revoltados.
Na sede da companhia, os candidatos encontraram o prefeito Pedro Lucas e o secretário municipal de saúde, Dirceu Deocleciano Pacheco. Os ânimos ficaram exaltados. O prefeito garantiu que todos os candidatos que registraram boletim de ocorrência no dia do fato poderão fazer a inscrição na segunda-feira (21). Questionado sobre os candidatos que foram embora, o chefe do executivo não garantiu a participação deles no processo seletivo.

Com relação às funcionárias públicas designadas para realizarem as inscrições, em especial a servidora que estava responsável por coordenar o processo, Pedro Lucas disse que vai abrir um processo administrativo contra elas. Assim como os candidatos, o prefeito também entende que as pessoas que estavam na fila quando o prazo de inscrição se esgotou deveriam ter recebido uma senha, garantindo o direito de participação no processo seletivo.
Além da falha reconhecida pelo chefe do executivo, o processo seletivo da Secretaria Municipal de Saúde vem sendo alvo de outra reclamação. Candidatos aprovados em concurso público, que deveriam estar sendo chamados para ocuparem as vagas, estariam sendo deixados de lado.
Autor: Maurício Rocha



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