domingo, 29 de setembro de 2013

TUCANOS TERÃO ELEIÇÃO DIFÍCIL EM SÃO PAULO

O governador Geraldo Alckmin está em apuros. Para onde quer que olhe, enxerga um adversário de peso. Trata-se de uma situação inédita em sua longa carreira política. Desde que foi escolhido por Mario Covas, em 1994, para ser seu vice-governador, Alckmin, na prática, só conheceu a face rósea do poder. Ele perdeu, sim, duas eleições, para prefeito de São Paulo (2006) e presidente da República (2008), mas foi recompensado, a seguir, com uma vitória para o governo do Estado, em 2010.
Na prática, Alckmin foi vice por seis anos (1995-2001) e governa, com intervalo, por oito anos (2001-2006 e 2010 até agora). Em seu terceiro mandato, ele ainda tem direito à reeleição. Mas aí que estão elas.
O páreo de 2014 anuncia-se como o mais difícil que Alckmin já enfrentou. Não é apenas do PT do ministro Alexandre Padilha que vem o perigo. O ex-prefeito Gilberto Kassab certamente será um dos concorrentes que irá disputar no mesmo campo ideológico que o seu, o centro-direita. E como franco-atiradores é quase certo que ele terá de enfrentar o experimentado deputado federal Celso Russomano, do PRB e maior surpresa da eleição municipal de 2012, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que, se ainda não empolga na política, mantém preservada sua capacidade de arrecadar recursos e contar com a estrutura estadual da entidade para disseminar seu nome, hoje no PMDB.



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