Assim como o pai, José Alencar, que foi vice de Lula, Josué Gomes da Silva, dono da Coteminas, se prepara para entrar na política, podendo também ser vice de um candidato do PT: o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, que concorrerá ao Palácio da Liberdade, em 2014.
Em entrevista ao jornalista Eduardo Kattah, do Estado de S. Paulo, ele criticou os governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia e defendeu a alternância de poder em Minas Gerais (leia aqui a íntegra). "O governador (Antonio) Anastasia é um homem íntegro, um bom homem público, um bom gestor. Tem feito um governo talvez até bom, dentro do limite do possível. Mas eu acredito que Minas Gerais é um Estado que poderia estar tendo um grau de desenvolvimento maior", disse ele.
Josué ainda não definiu para que partido irá, mas o mais provável é que vá para o PSD, uma vez que o PMDB, destino inicialmente imaginado, hoje se divide entre os projetos do PT e do PSDB. "De fato têm convites, muitos convites. Eu fico muito honrado com esses convites. A família toda fica muito agradecida com esses convites porque é uma homenagem também ao meu pai pelo legado que ele deixou. Se no mês de setembro eu vier a me filiar, estarei me filiando não necessariamente para vir a ser candidato. Estarei me filiando porque eu acredito na política. É uma atividade quando bem exercida extremamente nobre, tem um alcance inacreditável na vida das pessoas", afirmou.
O empresário também deixa claro que sua única opção é o alinhamento com o projeto Lula-Dilma. "Por razões óbvias e até por acreditar eu estou ao lado do projeto que o presidente Lula e o papai ao lado dele iniciaram no Brasil. Isso está claro. Então meu critério básico é um partido da base (...) O Brasil tem sofrido transformações positivas. Conseguimos vencer a hiperinflação, pré-condição essencial para que pudéssemos alcançar patamares melhores de condição de vida. (...) O presidente Lula foi um craque. (...) Hoje o Brasil tem reservas de US$ 375 bilhões. (Mas) O mais importante talvez do período do presidente Lula, pela sensibilidade social dele, foi o resgate parcial, não digo que é total, da dívida social. Mais de 40 milhões de pessoas ascenderam ao mercado de consumo. Isso até economicamente foi importante, fortaleceu o mercado interno", afirma.
Em relação ao ministro Pimentel, só elogios. "É o nome de um mineiro ilustre, que tem feito muito pelo Brasil e por Minas, especificamente. Ele fez uma gestão à frente da prefeitura de Belo Horizonte muito vitoriosa, tanto é que saiu com um índice de aprovação altíssimo, o que demonstra a sua capacidade de ser um grande executivo. Acho que ele é um dos grandes nomes, um dos melhores quadros que Minas possui"
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