O programa do PSDB que vai ao ar na noite desta quinta-feira em rede nacional de TV faz uma crítica à condução da economia, à falta de investimentos em infraestrutura, às obras federais paradas e ao "paternalismo'' dos governos do PT.
Aécio Neves é o único protagonista do programa, o que mostra que o discurso segundo o qual o partido poderia realizar prévias para escolher o candidato à Presidência não condiz com a realidade do tucanato hoje.
O mineiro faz um aceno ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, único dos governantes tucanos citados como bom gestor, cuja experiência nas escolas técnicas é mostrada como exemplo.
O programa, realizado pelos marqueteiros Renato Pereira e Chico Mendez, da Prole, segue a fórmula usada no primeiro semestre, de ''conversa com os brasileiros''. De ônibus, Aécio viaja ao interior do Ceará, a Campina Grande, ao interior de Mato Grosso e à capital paulista para falar com personagens que enfocam críticas ao governo Dilma Rousseff.
A feirante de Campina Grande reclama do preço dos alimentos, que reduziu seu lucro. O sertanejo mostra as obras inacabadas da transposição do rio São Francisco e diz que perdeu a esperança de que seus netos vejam uma solução para a seca no Nordeste.
Os grandes agricultores matogrossenses se queixam da dificuldade de escoar a produção, que bate recordes.
Nesse ponto, Aécio faz uma ironia com um dos slogans do marqueteiro João Santana, que costuma usar nas propagandas petistas a ideia de que a vida das pessoas mudou ''da porta de casa para dentro'' nos governos do PT, mas precisaria mudar da porta para fora.
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